O atual cenário brasileiro de insegurança pública criou inúmeros problemas nas corporações, principalmente administradas por familiares que passam suas rotinas divididas entre as suas residências e as próprias empresas; porém, muitas vezes, com segurança de forma fraca e ineficiente em ambos os lugares. O presente artigo será um estudo de caso direcionado em identificar, apontar e analisar possíveis dificuldades na área de segurança nessas empresas. Um dos principais objetivos é verificar como resolver este problema crescente nas empresas e analisar boas práticas de gestão, até atingir patamares aceitáveis de proteção de todo corpo diretivo, funcionários, estoques e as dependências da empresa.
Para responder a esta pergunta, é necessário avaliar cada empresa individualmente, verificando seus pontos vulneráveis e falhos. Mas, infelizmente, o que se tem comprovado, através de dados coletados, é uma fragilidade muito grande, isto se considerando a situação de um modo geral. São raras as exceções, pois, apesar da preocupação e das parafernálias eletrônicas instaladas, as empresas continuam sendo alvos fáceis dos criminosos. É comum encontrarmos gerentes administrativos ou financeiros coordenando a atividade de segurança. Este é um erro que pode custar caro. Em situações diferenciadas, em momentos de crises, um tomador de decisões que não possui conhecimentos de segurança pode causar perdas incalculáveis.
Para as soluções dos problemas é necessário um diagnóstico ambiental, levando-se em conta as particularidades de cada empresa, promovendo-se, assim, soluções personalizadas. Integrando-se esses bens, aliando as medidas preventivas e corretivas, é que se atingirão as metas ambicionadas pelas pessoas, mesmo que segurança 100% não exista. Para tanto, é importante que os diretores e seus funcionários tenham consciência dos procedimentos que devem ser exercidos por todos e qual seu comportamento, a fim de colaborar com o Sistema de Segurança da corporação, visto que o familiar é o maior interessado pelo bom andamento desse Sistema.
Portanto, para que os objetivos sejam alcançados, torna-se necessário uma imersão na empresa a fim de avaliar todas as rotinas. Serão coletadas informações durante 03 dias (ciclos completos de 24 horas) de todos os locais que envolvem os diretores, locais com necessidades de segurança e também de todas as atividades e rotinas das partes operacionais e administrativas da empresa; A definição de projetos em segurança não é uma ciência exata; não existe uma regra única cabível a todas as organizações. É um trabalho que requer primordialmente muita experiência e vivência aliada aos constantes avanços, principalmente no campo tecnológico. Até pouco tempo atrás, as empresas tinham apenas vigilantes e porteiros. Hoje, não basta apenas um vigia na porta, um departamento responsável e um grupo de funcionários bem treinados; é necessário um aparato bem maior para se prevenir contra os riscos da atual escalada da violência. Com toda a pesquisa em mãos, é possível afirmar que a empresa não tem uma centralização de segurança, o que ocasiona nitidamente uma desorganização nas ações necessárias para correções das ocorrências.